domingo, 5 de setembro de 2010

O Show de Truman


Atividadde
O Show de Truman
Do diretor Peter Weir

Nessa nova representação do educacional nos conduz a abraçar os nossos conhecimentos e as novas tecnologias.
O filme Dirigido por Peter Weir, O Show de Truman: o show da vida, com aproximadamente 103 min de duração e roteiro de Andrew Niccol, foi lançado em 1998 nos Estados Unidos, pela Paramount Pictures. Peter Lindsay Weir é australiano, de Sydney, e iniciou sua carreira de cineasta em meados dos anos 70. Recebeu indicações ao Oscar de melhor diretor pelos seguintes filmes: A Testemunha, em 1985, Sociedade dos Poetas Mortos, em 1989, O Show de Truman, em 1998, e por Mestre dos Mares – o lado mais distante do mundo, em 2004.
O filme conta a história de Truman Burbank, um vendedor de seguros, que vive desde o nascimento vigiado por câmeras de televisão, vinte e quatro horas por dia. Ele leva alegria e esperança para milhões de telespectadores em todo o mundo, sem saber que é a estrela de um reality show, ele mercadoria e vítima de um sistema dominante, em busca de acatar seus interesses, atribuem uma amostra social possibilitando por uma mentira e imaginária ideologia. É extraordinário destacar, baseado na teoria crítica, a vivência de duas perspectivas abordadas no filme: a do mundo conhecido por um programa é cria da indústria cultural, determinado do alto pelas instituições sociais influentes, que decidem o artifício de consumo, instaurando na audiência uma oposição automática e irreflexiva diante da quilo a ser consumido.
Esse acontecimento pode ser analisado nas cenas em que brotam as garçonetes, os policiais, as duas senhoras e o rapaz da banheira, pois essas pessoas estão constantemente assistindo ao show, inclusive em seus locais de trabalho e no correr da noite, não demonstrando preocupação com o fato de Truman viver todos os dez mil novecentos e nove capítulos prisioneiro para entretê-los e vender-lhes os variados abastecimentos de produtos circulantes no sistema de livre-mercado. Assim precisará permanecer eis aqui um ponto fundamental do filme, mostrando algumas das fragilidades da teoria crítica. No desenrolar do filme, o diretor vai deixando transparecer um contato feito, em capítulos anteriores, entre Truman e Sylvia. Ela tentou alertá-lo sobre a condição vivida por ele e por isto foi expulsa. Desde então, Truman começa a amadurecer uma vontade de encontrá-la, de andar pelo o mundo para conhecer outros lugares. Isto mostra que as pessoas não são completamente abandonadas de autonomia, e de consciência e competência de avaliação, como previa a teoria crítica, nem que a mentalidade das massas é algo imutável. O Show de Truman é um filme de qualidade e muito interessante para os profissionais e estudantes de Comunicação Social e da área de humanas em geral. Também se adequa a intelectuais e pessoas que gostam de discutir as relações de dominância presentes na sociedade capitalista, justamente porque aborda a manipulação exercida pelos meios de comunicação de massa, num contexto de indústria cultural, levando todos esses, com alguma base em teoria critica e indústria cultural, a inquirir sobre tais relações.

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